quinta-feira, janeiro 21, 2010

Sentido Abstracto



Dias e dias à roda de uma roda de vida vivida... não desenvolvida... inerte nos dias que passam e arrastam o ar dos pulmões que não o usam ... voltas e voltas de nada usado por ninguém para insignificar o antigo pacífico esperançado...
O não saber onde não se encontrar algo que não existe... onde não sabemos estar nem onde procurar...
Não querer saber de nada nem de ninguém enquanto não queremos continuar a não querer...
Dançar balançando... dançando num balanceado estagnado... parado no balanço de uma onda desenfreada de uma maresia penetrantemente ondulada... penetrando num mar intenso gélido com uma vida gelada procurada estarrecida e dignificada aos olhos de ninguém...
Amar... amargurando... dignificando o sentimento... sentido procurado... não achado... sem saber por quem...
Sentimento jamais alguma vez sentido pelo conhecimento de quem não quer saber... desistindo de tocar naquilo que nos leva a não querer continuar a sentir...

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